Viagem ao país da Levitação
Uma personagem carregada de fardos, incapaz de levantar os olhos ao céu, parte para uma viagem a procura da leveza, e encontra o pais da levitação, um país povoado por pessoas tão leves que levitam, pessoas sem preocupações, e sem órgãos, pessoas ocas por dentro, mas não vazias, ao contrario, cheias de uma “energia semelhante à das aves”. Pessoas que souberam renunciar a tudo, ou quase... “haviam expulsado todas as necessidades menos uma: a da dança. Assim de quando em quando, devido à vontade que sentiam, o corpo deles ficava mais pesado. Os seus pés tocavam, nessas alturas, muito ligeiramente o solo. (...)Dançavam muito lentamente. Dançavam valsas, aos pares.” Um espetáculo sobre a capacidade de ser leve, de não precisar de nada, sobre o valor dum bem inestimável: o não ter nada. O que quer dizer hoje não ter nada? No que podemos renunciar, para poder levitar um pouco? Os habitantes do país da levitação renunciaram à tecnologia, mas não à dança. E os pequenos turistas que visitam o país, no que podem eles renunciar? E o que não podem? Para crianças dos 7 aos 12 anos duração: 35 minutos Ficha artística Criação e interpretação : Costanza Givone Texto: Gonçalo M. Tavares Objetos e cenario: Rachel Caiano Assistência: João Vladimiro Musica (excepto ultimas duas): João Vladimiro Musicas finais: John Zorn Voz gravada: Ricardo Vaz Trindade Foto: Rachel Caiano Design e video: João Vladimiro Produção: Teatro Maria Matos Apoios: Jangada de Pedra, Circolando Agradecimentos: Prof. Celeste Rodrigues, turma 4º B da escola S. João de Deus - Agrupamento Filipa de Lencastre, Marta Felix, Susana Menezes, Manuel Martins, Silvia Lé |
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